segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ORKUT X EMPREGO

Na busca por emprego, Orkut pode ser a pedra no caminho
Fernanda Baldioti - Extra

'Eu trabalho com gente chata', 'Chefe saiu = MSN, Orkut', 'Eu faço sexo no trabalho', 'Eu durmo no trabalho'. Se você faz parte de comunidades como essas e está à procura de emprego, é bom mudar de estratégia.

O perfil do site de relacionamentos Orkut informa muito sobre o comportamento e a personalidade dos candidatos e virou uma fonte preciosa de informação para os recrutadores.
No fim do ano passado, uma pesquisa do site internacional CareerBuilder.com, feita com 3.169 executivos da área de Recursos Humanos, mostrou que um em cada cinco empregadores investiga a vida dos candidatos em sites de relacionamento. E um terço desses 'detetives' descarta concorrentes com base naquilo que descobre.

- A tendência é a de que as empresas passem a fazer uma busca pelo nome do candidato na internet como um todo, não somente nas redes sociais - prevê a diretora da consultoria de RH Equipe Certa, Ana Carolina Maffra.

" A tendência é a de que as empresas passem a fazer uma busca pelo nome do candidato na internet como um todo, não somente nas redes sociais "
A consultora da empresa Ribeiro & Brito Solange Ribeiro alerta que, em muitos casos, o jovem acaba mostrando na rede uma pessoa que não é:
- Conheço uma menina que é inteligente e responsável no trabalho. Mas, no site, se mostra em fotos sensuais. É essa imagem que ela vai passar para quem não a conhece.
Ana Carolina sugere que o candidato se coloque no papel do recrutador e analise sua página com olho clínico:
- É preciso ter coerência. Não dá é para uma pessoa interessada numa vaga de informática participar de uma comunidade 'Eu odeio tecnologia'.

Reputação virtual é importante.
Na década de 1960, o sociólogo canadense Marshall McLuhan afirmava que uma organização baseada nas mídias eletrônicas levaria ao surgimento de uma 'aldeia global'. Hoje, os habitantes desse território virtual devem, mais do que nunca, ficar atentos ao velho conselho que os pais do interior dão para as filhas: 'cuidado com a reputação!'.
A distinção radical entre os perfis online e a vida corporativa pode, sim, prejudicar não só aqueles que procuram emprego, mas também os que já estão no mercado de trabalho.
- O internauta tem que pensar em si como se fosse uma empresa e avaliar se determinada exposição vai ou não afetar sua imagem - sugere a diretora da consultoria de RH Equipe Certa, Ana Carolina Maffra.
Para alertar seus funcionários sobre a importância da reputação online, a empresa Media Factory ministra um curso de 'etiqueta virtual'.
- Eles usam ferramentas como o Messenger para falar com clientes. Por isso, devem ter foto e nickname (apelido) respeitáveis - diz o presidente da empresa, Leandro Kenski.
Ele aconselha que candidatos e empregados procurem seus nomes no site de buscas e analisem a informação que aparece:
- Ser achado é importante. Mas é preciso saber em que circunstâncias. Irani anuncia vagas de emprego em seu perfil pessoal
Se tem gente que perde um emprego devido à má avaliação de seu perfil num site de relacionamentos, outros candidatos veem na ferramenta a possibilidade de conseguir uma chance. Além de dizer a todos os amigos que está à procura de uma recolocação no mercado e pedir indicações, o desempregado deve ficar atento às oportunidades oferecidas em comunidades de RH.

A consultora da empresa de seleção Ribeiro & Brito Irani de Souza aderiu ao uso da tecnologia e, em dois meses, já selecionou seis candidatos que entraram em contato com ela e enviaram seus currículos por meio de seu perfil pessoal no Orkut:
- Eu divulgo as vagas na minha página, e isso vira uma corrente. Mesmo que a pessoa que veja a mensagem não se interesse pela vaga, ela pode falar sobre a seleção a amigos.
Irani se diverte ao lembrar do encontro com os 'candidatos virtuais' nas etapas de um processo seletivo:
- As pessoas ficam me olhando de um jeito diferente, como se me conhecessem. Fico me sentindo uma artista. Anonimato
Profissionais conservadores, que relutam em aderir à internet e preferem se manter anônimos na rede, podem perder oportunidades.
- A empresa que não tem um site na internet não é conhecida. O mesmo acontece com os profissionais - afirma a diretora da consultoria de RH Equipe Certa, Ana Carolina Maffra.
Ela alerta que, em determinadas áreas, se não há informação na rede sobre o candidato, isso pode indicar que ele não é experiente ou reconhecido no meio:
- No caso de quem trabalha como webdesigner ou com artes e comunicação, por exemplo, é preciso que o recrutador encontre blogs e trabalhos publicados do candidato.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Era uma vez...

Gente, é grande mais vale a pena ler!!!

Era uma vez...

Um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.
Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais que não a sua amada. Apromixou-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa.
Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguia dizer que queria comprar um cd. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse “Esse aqui”.
“Quer que embrulhe para presente” pergunta a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o cd muito embalado. Ele pegou o pacote e saiu louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todas as tardes voltava à loja de discos e comprava, um cd qualquer. Todas às vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro cd e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: “Então, você não sabe? Faleceu essa manha”.
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: “Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria”.
Emocionada a mãe abriu outro cd e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já, amanha pode ser muito tarde.
Essa mensagem foi escrita para fazer as pessoas refletirem e assim, pouco a pouco, ir mudando o mundo.

Não deixe para amanhã, quem sabe não dê mais tempo.!!!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

folga






Depois do trab ser adiado, desejo a todos voces um bom feriado!! 


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Novo iPhone


Chega com câmera de vídeo e internet até duas vezes mais rápida,em versões de 16 GB e 32 GB, aparelho chega ao Brasil até 9 de agosto.

Mineiras...

A nós, mineiras....
Porque somos até explicadas por Carlos Drummond de Andrade !!!

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque!

Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde.
Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.

Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: 'pó parar').

Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs.

Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade. Fala que ele é bom de serviço. Pouco importa que seja um juiz de direito, um jogador de futebol ou um ator de filme pornô. Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço.

Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem.
Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: 'cê tá boa?'
Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.

Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada.
Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:
Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).
O verbo 'mexer', para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar.
Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta.
Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:
Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não,sô.

Esse 'aqui' é outro que só tem aqui.
É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase.
É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, 'olá, me escutem, por favor'.
É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.

Mineiras não dizem 'apaixonado por'.
Dizem, sabe-se lá por que, 'pêxonado com' . Soa engraçado aos ouvidos forasteiros. Ouve-se a toda hora: 'Ah, eu pêxonei com ele...'.
Ou: 'sou doida com ele' (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).
Elas vivem apaixonadas 'com' alguma coisa.

Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de 'bonitim', 'fechadim', e por aí vai.

Já me acostumei a ouvir: 'E aí, vão?'. Traduzo: 'E aí, vamos?'.
Não caia na besteira de esperar um 'vamos' completo de uma mineira. Não ouvirá nunca. Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal.

Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas.

No supermercado, não faz muitas compras, ele compra
'um tanto de côsa'.
O supermercado não estará lotado, ele terá 'um tanto de gente'.
Se a fila do caixa não anda, é porque está 'agarrando' [aliás, 'garrando'] lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora!

Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena,
suspirará: Ai, gente, que dó. É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras.

Não vem caçar confusão pro meu lado.
Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro 'caça confusão'.
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele 'vive caçando confusão'.

Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é muitíssimo bom vai dizer: 'Ô, é sem noção'.
Entendeu, leitora? É sem noção! Você não tem, leitora, idéia do 'tanto de bom' que é. Só não esqueça, por favor, o 'Ô' no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu?

Capaz... Se você propõe algo e ela diz: capaz!!!
Vocês já ouviram esse 'capaz'? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer 'ce acha que eu faço isso'? com algumas toneladas de ironia...

Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá:
'Ô dó dôcê'.
Entendeu? Não? Deixa para lá.
É parecido com o 'nem...'. Já ouviu o 'nem...'?
Completo ele fica:- Ah, nem...
O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.

Você diz: 'Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?'.
Resposta: 'Nem...' Ainda não entendeu? Uai, nem é nem.

Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta: 'você não vai?'.
A pergunta, mineiramente falando, seria: 'cê não anima de ir'?
Tão simples. O resto do Brasil complica tudo.

É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...
Falando em'ei...'.
As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o 'ei' no lugar do 'oi'.
Você liga, e elas atendem lindamente: 'eiiii!!!', com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade... Tem tantos outros...

O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema.
Sou, não nego, suspeito.
Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.

Aliás, deslizes nada.
Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar: Ah, fui lá comprar umas coisas...
Que' s côsa? - ela retrucará.
O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que.

Ouvi de uma menina culta um 'pelas metade', no lugar de 'pela metade'.
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará:
Ele pôs a culpa 'ni mim'.

A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas...
Ontem, uma senhora docemente me consolou: 'prôcupa não, bobo!'.
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se
espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim.

A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o 'tchau' em Minas é personalizado.
Ninguém diz tchau pura e simplesmente.
Aqui se diz: 'tchau procê', 'tchau procês'.
É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então...

Carlos Drummond de Andrade

Bisou bisou

BOM SENSO

CARO(A) AMIGO(A),
É com muita tristeza que lhe participamos o falecimento de um amigo muito querido que se chamava BOM SENSO … e que viveu muitos e muitos anos entre nós.
Ninguém conhecia com precisão a sua idade porque o registo do seu nascimento foi desclassificado há muito tempo, tamanha a sua antiguidade.
Mas lembramo-nos muito bem dele, principalmente pelas suas lições de vida como :
«O mundo pertence àqueles que se levantam cedo » ;
«Não podemos esperar tudo dos outros » ;
Ou ainda,
«O que me acontece pode ser em parte também por minha culpa »
E também …
O BOM SENSO só vivia com regras simples e práticas como : «Não gastar mais do que se tem »
e de claros princípios educativos como : «São os pais quem dão a palavra final »’
Acontece que, o BOM SENSO começou a perder o chão, quando os pais passaram a atacar os professores, que acreditavam ter feito bem o seu trabalho querendo que as crianças aprendessem o respeito e as boas maneiras.
Sabendo que um educador foi afastado ao repreender um aluno por comportamento inconveniente na aula, agravou-se o seu estado de saúde.
Deteriorou-se mais ainda, quando as escolas foram obrigadas a ter autorização dos responsáveis, até para um curativo no machucado de um aluno, sequer podiam informar os pais de outros perigos mais graves incorridos pela criança.
Enfim, o BOM SENSO perdeu a vontade de viver quando percebeu que os ladrões e os criminosos tinham melhor tratamento do que as suas vítimas.
Também recebeu fortes golpes morais e físicos, quando a Justiça decidiu que era crime defendermo-nos de algum ladrão na nossa própria casa, enquanto a este último é dada a garantia de poder queixar-se por agressão e atentado à integridade física ...
O BOM SENSO perdeu definitivamente toda a confiança e a vontade de viver quando soube que uma mulher, por não perceber que uma xícara de café quente iria queimar-lhe, ao derramá-lo em uma das pernas...
Recebeu por isso, uma colossal indenização do fabricante da cafeteira elétrica.
Certamente você já reconheceu, que a morte do BOM SENSO foi precedida pelo falecimento:
- dos seu pais: Verdade e Confiança;
- da sua mulher Discrição;
- da sua filha Responsabilidade e do filho Juízo.
Então, o BOM SENSO deixa o seu lugar para três falsos irmãos :
- « Eu conheço os meus direitos e também os adquiridos »
- « A culpa não é minha »
- « Sou uma vítima da sociedade »
Claro que não haverá multidão no seu enterro, porque já não temos muitas pessoas que o conheçam bem, e poucos se darão conta de que ele partiu.
Mas, se você ainda se recorda dele, caso queira reavivar a sua lembrança, previna todos os seus amigos do desaparecimento do saudoso BOM SENSO …
Senão, não faça nada... deixe tudo como está!!!